Eu adoro histórias de amor. Desidrato de tanto chorar em comédias românticas. Sou mesmo o que se pode chamar de mulherzinha boba. E tenho muito orgulho dessa condição que foi conquistada a duras penas. Minha ingenuidade e fé no amor foram construídas ao longo de desamores e perdas, dores e lágrimas. Ao invés de endurecer, decidi que a vida me faria mais capaz da entrega que o amor exige.
Mais que a ficção, os amores reais me emocionam, com seus personagens de carne e osso, suas angústias verdadeiras, suas histórias de vida comuns, e essa certeza tão irracional dos amantes de que o único lugar que nos cabe é junto daquele pessoa.
Hoje chorei litros ao conversar com uma ex-aluna, ex-orientanda que conquistou um lugar enorme no meu coração. Ela é protagonista de mais uma dessas histórias de amor que acontecem todo dia, mas que é tão linda em sua simplicidade e previsibilidade. Enquanto ela me contava sobre o apartamento que está organizando pra começar a nova vida, eu lembrava de como todos somos tão iguais e tão óbvios quando amamos. E como é bom nos reconhecer assim nas tantas histórias de amor que acontecem todo dia mas que são tão especiais e únicas pra quem está vivendo.
Pra eles, que decidiram ser tanto um pro outro, desejo toda sorte e toda coragem que é necessária pra viver um amor de verdade.