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terça-feira, 17 de abril de 2012

Sonhos servem pra gente acordar. Não falo de nossos sonhos de olhos abertos, aquelas coisas que a gente espera alcançar. Falo daqueles filmes que passam na nossa cabeça (ou no nosso coração?) enquanto a gente dorme. Já falei aqui antes: meus sonhos são intensos e às vezes doloridos. Eu nunca sonho nada que, na minha psicanálise selvagem, não me pareça absurdamente significativo. No meu universo onírico, um charuto nunca é apenas um charuto, caro Freud.
E eis que depois de noites e noites sonhando com um fracasso na defesa da dissertação, em diversas versões, essa noite tive um sonho esclarecedor e lindo. Tive um sonho que me fez acordar e sonhar mais um pouco. Estranhamente, foi um sonho bem silencioso e calmo, ao contrário da maioria dos meus devaneios noturnos, mas me fez levantar da cama e lembrar que a vida é também feita de silêncios e que o amor também se faz pausa.

sexta-feira, 13 de abril de 2012