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terça-feira, 19 de maio de 2009

ERA SÓ O QUE FALTAVA

Plantar uma árvore. Ter um filho. Escrever um livro.
Alguém disse que nossa vida só estaria completa depois disso.
Plantei várias árvores. Tive três filhos, bem mais que as pessoas da minha geração.
Só falta o livro. Ou melhor, faltava.
Saiu ontem o resultado do edital da Lei A. Tito Filho, e meu livro em parceria com Danda (Elizângela Carvalho) foi aprovado.
Então é só aguardar: M3 - mãe, Mulher, Moderna vai estar logo, logo numa livraria pertinha de você.
E eu já posso me considerar completa, enfim. De missão cumprida.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

IMPULSIVA

Que curta distância entre o pensar e o falar: mal as sinapses entre os neurônios terminam de acontecer e a língua já teima em despejar seu conteúdo no mundo.
Que mínima distância entre o sentir e o falar: o coração nem bem restituiu seu ritmo e a boca já pulsa e espalha o sangue pelas veias do mundo.
Curtas, mínimas distâncias que contróem muros de concreto.

sábado, 2 de maio de 2009

Livros que marcaram minha infância

Conforme sugestão da Lolinha em seu blog, resolvi falar dos livros que marcaram minha infância. A idéia da Lolinha era que seus leitores deixassem essas informações nos comentários, mas como esse espaço aqui anda às moscas, resolvi transformar a idéia em post.


Um dos primeiros livros que tenho lembrança é "O menino maluquinho", do Ziraldo. Ainda tenho em casa a edição antiga, com meu nome escrito com uma letrinha de criança recém-alfabetizada. Eu adorava a liberdade do Menino Maluquinho, que parecia não receber nenhum tipo de sanção por parte dos adultos. Ao que parece, eles entendiam que as crianças felizes eram assim.


Outro livro que marcou minha infância foi "A curiosidade premiada", de Fernanda Lopes de Almeida e Alcy Linares. Minha tia Rita morava numa casa perto da casa da minha avó Lourdes, onde eu passava grande parte do tempo quando era criança. E volta e meia eu ia pra casa da tia Rita e fica lendo e relendo aquele livro, encantada com o fato de que ser "perguntadeira" podia ser uma coisa boa e não mera chatice. Em um aniversário meu, tia Rita me deu esse livro de presente e ele é, até hoje, um dos meus bens mais preciosos.


Também foi tia Rita quem me deu dois livros que me marcaram muito quando eu era criança: "A centopéia e seus sapatinhos" e "Ah! Cambaxira, se eu pudesse...". Na verdade, o que esses livros têm de especial pra mim é que eles me acompanharam em um período em que eu estava doente, com um furúnculo no joelho que não me deixava andar e doía pra dedéu. Não sei quanto tempo isso durou, mas pra percepção de tempo de uma criança, foram séculos. Lembro que a tia Rita chegou pra me visitar com os livros embaixo do braço e eu passei dias lendo e relendo as histórias.


Eu também adorava um livro da coleção Gato e Rato chamado Tuca, Vovó e Guto. Acho que devia ser porque sempre adorei histórias com vovós.


Falando em vovó, na casa da minha tinha um exemplar do livro "Chapeuzinho Amarelo", do Chico Buarque (ele mesmo!). O livro era da tia Vera, minha madrinha, e ela gostava de ler pra mim. Quando eu finalmente aprendi a ler, ela me deu de presente. Esse tá na minha estante até hoje, bem velhinho, e meus filhos adoram. Anos depois fiquei sabendo que foi lançada uma nova edição, com ilustrações do Ziraldo. Pensei em comprá-lo mas pra mim a mudança de ilustração (com todo respeito e admiração ao Ziraldo) me pareceu uma intervenção no que já era perfeito.


Minha paixão por literatura infantil não se restringiu à infância. Até hoje curto livros para crianças - e compro não só pelos meus filhos, mas porque gosto mesmo. Já adolescente conheci o livro "Alexander and the terrible, horrible, no good, very bad day", de Judith Viorst. Não consegui descobrir nenhuma versão do livro em português, infelizmente.

Também já adolescente descobri um autor que me fascinou: Shel Silverstein. Primeiro li seu clássico "The giving tree", que tem versão em português (A árvore generosa). Essa obra é, em tese, um livro infantil, mas na verdade tem uma mensagem bastante adulta. Depois descobri outros títulos dele como "The missing piece" e "Where the sidewalk ends".

Toda seleção é um parto: escolher o que entra na lista dos "mais-mais" significa deixar outros títulos de fora. E isso dói. Mas acho que os livros mencionados fazem jus à tarefa.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Meme

Prima Maklóvia me passou esse meme há meses atrás e eu esqueci de fazer. Agora vai.

Onde está seu celular? Aqui do ladinho, com sempre.

E o namorado? Na varanda ao lado, ouvindo música.

Cor do cabelo? Castanho escuro, natural.

O que mais gosta de fazer? Putz. É só uma coisa?

O que você sonhou na noite passada? Não consigo lembrar.

Onde você está? Em casa, na sala.

Onde você gostaria de estar agora? numa rede na varanda de uma casa de praia.

Onde você gostaria de estar daqui a seis anos? Difícil saber. Não planejo pra tão longe assim, não.

Onde você estava há seis anos? Aqui mesmo. Me formando em Jornalismo. Começando a morar com o Leo.

Onde você estava na noite passada? No aniversário das minhas tias gêmeas.

O que você não é? Calma.

O que você é? Elétrica.

Objeto de desejo? Uma casa ampla e gostosa.

O que vai comprar hoje? A essa hora? Mais nada porque tá tudo fechado.

Qual sua última compra? Revista Bravo.

A última coisa que você fez? Coloquei o Antonio pra dormir.

O que você está usando? Blusa de malha, jeans. Sem sapato.

Na TV? Saia Justa, Desperate Housewives, Greys anatomy.

Seu cachorro? ODEIO cachorro.

Seu computador? Um notebook.

Seu humor? Bom agora, como sempre o é à noite.

Com saudades de alguém? Da mamãe.

Seu carro? Um Palio prata.

Perfume que está usando? Lavanda Johnson - o único que não me faz enjoar.

Última coisa que comeu? Lasanha de carne.

Fome de quê? Paz

Preguiça de… ? Planejar. Muita preguiça.

Próxima coisa que pretende comprar? Um All Star básico.

Seu verão? Praia -qualquer uma.

Ama alguém? Ô!

Quando foi a última vez que deu uma gargalhada? Ontem à noite.

Quando chorou pela última vez? Não lembro e nem quero lembrar.