2010 não foi um ano dourado. Mas dezembro é sempre dezembro. Dezembro tem sempre o nariz na vidraça do aeroporto - caos, caos, caos - e o abraço guardado que afinal é entregue. Dezembro tem sempre brincadeira antiga que se renova, tem sempre a surpresa de que nós ainda somos nós mesmos. O fio de Ariadna tá aqui - e é em dezembro que a gente confirma isso. É aqui que todos nós nos reunimos. E é sempre tão bom esse clima de "quem é mesmo que chega hoje? e quem chega amanhã?" É por isso, é bem por isso mesmo, que meu cérebro para de funcionar em dezembro e eu me transformo em uma lula ou polvo gigante, pronta só pra abraçar esses pedaços de mim que vivem espalhados pelo mundo. Quer saber? Todo ano é dourado quando termina assim. E todo fim de ano eu confirmo que o encontro compensa a saudade.
2 comentários:
Verdade, Cacá! O que mais gosto de dezembro são essas chegadas e confraternizações intermináveis. Como eu queria estar ai e ser uma dessas pessoas que receberiam os teus abraços! Saudades, amiga! Tenha um ótimo Natal e um excelente 2011! Beijos saudosos!
Tem nadinha, amiga. A gente transforma julho em dezembro e eu te espero com o nariz da vidraça do mesmo jeitinho, viu? Saudades do lado de cá também.
Cacá
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