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quinta-feira, 29 de maio de 2008

A paz vai invadir o meu coração


Onde há mais de uma pessoa, certamente haverá conflito. Essa máxima pode ser observada nos mais diferentes contextos: trabalho, família, escola. Impossível evitar, embora possa-se tentar diminuir a incidência de confrontos. Às vezes dá pra se concertar os estragos, colando caquinhos e pisando em ovos. Às vezes não. Mas há um tipo de conflito que tem que ser completamente resolvido: o conflito consigo mesmo. Sabe quando o diabinho e o anjinho ficam sussurrando cada um em um ouvido? Pois é. Quando a cabeça parece ir a toda hora em uma direção diferente temos que agir. Não dá pra varrer o lixo pra baixo do tapete e lamentar o mal- entendido, como fazemos às vezes nos conflitos com outras pessoas. Quando nosso anjinho discute com o diabinho, temos que levantar a bandeira branca de algum jeito, sob o risco de perdermos nossos valores, nossa ética, nosso chão. Pode parecer mais fácil simplesmente ouvir o lado que fala mais alto, que promete selar a paz com mais facilidade. Mas se esse não for o lado pra onde apontam seus valores, de nada vai adiantar o armistício porque uma paz forjada só traz mais guerra. E o pior: a guerra fria - aquela que vai minando suas forças no dia-a-dia, com pequenas sanções e grandes estragos na sua auto-estima.

E eu? Eu quero mais é paz! Porque eu mereço.

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